3000 A.C
Crianças e adultos egípcios brincavam com bambolês feitos de parreiras secas. Os bambolês eram girados com uma varinha ou ao redor da cintura.
Grécia antiga
Os gregos — inventores da cinturinha — já usavam o bambolê como exercício para manter a forma física.
Século XV
A arte do “Hooping” se torna popular na Inglaterra. Quando os ingleses navegam até o Havaí e assistem a dança da Hula, começam a chamar o bambolê de “Hula Hoop” (literalmente, “aro de hula”), devido às semelhanças na movimentação de quadril envolvida nas duas atividades. Mas depois de pouco tempo o bambolê é banido da Inglaterra depois que a prática é acusada de causar ataques cardíacos e problemas de coluna.
1948
Os amigos Richard Knerr e Arthur “Spud” Melin fundam a empresa Wham-O em uma garagem em Los Angeles.
Anos 50
– Knerr and Melin se inspiram em bambolês de bambu e madeira utilizados em aulas de ginástica na Austrália, e decidem criar um “hula hoop” feito a partir de um novo plástico chamado Marlex. Já na fase de protótipos, eles se impressionam com a resistência e durabilidade do brinquedo.
– A Wham-O lança em 1958 seu bambolê. Em apenas doze meses no mercado, o bambolê vendeu mais de 100 milhões de unidades, se tornando uma febre entre crianças e adultos. Campeonatos de bambolê varrem os EUA, e a onda invade o resto do mundo. Os lucros da Wham-O ultrapassam a marca dos 45 milhões de dólares.
– O governo Japonês proíbe os bambolês porque a movimentação de quadris parece indecente.
– A União Soviética proíbe os bambolês, considerados um exemplo de “superficialidade da cultura norteamericana”.
Anos 60
A onda do bambolê começa a perder sua força entre jovens e adultos. Mas a popularidade se mantém entre as crianças por mais 20 anos.
Anos 90
– Muitos acham que o crédito pela redescoberta do bambolê pertence à banda String Cheese Incident, que no começo dos anos 90 começou a distribuir bambolês em seus shows. Até hoje, o STI incorpora os shows de fire-hooping à suas apresentações.
– Os irmãos Coen lançam em 1994 a comédia A roda da fortuna (The Hudsucker Proxy), um retrato ficcional da “invenção” do bambolê, estrelando Paul Newman, Tim Robbins e Jennifer Jason Leigh.
– No final da década de 90, a prática do hooping já era difundida entre grupos de amigos, e os bambolês aumentam em peso e diâmetro, assumindo sua forma atual. Os hoopers passam a levar seus bambolês não apenas para a praia, mas também para parques, raves, boites e festivais.
– O Burning Man se torna ponto de encontro para hoopers do mundo inteiro.
Anos 2000
– No começo do novo milênio, a prática de hooping invade academias nas principais cidades dos EUA e Europa, e se torna uma febre fitness com direito a vídeos para todos os gostos.
– A fusão de hooping com a ginástica e a música dá origem à hoopdancing (literalmente, “dança hooping”), que começa a deixar sua marca também nas academias de dança.
– A cultura hooping ganha força e adeptos no mundo inteiro, com comunidades organizadas de hoopers aparecendo em metrópoles do mundo inteiro. A redescoberta do circo e suas variações híbridas inspiradas no Cirque du Soleil impulsiona práticas como fire-hooping (bambolê com tochas de fogo) e o bambolê acrobático.
– O bambolê é reconhecido por especialistas como uma forma de manter a forma física e aprofundar a interação mente-corpo, e começa a entrar nas escolas de Ioga, atraindo hordas de pessoas que buscam saúde e equilíbrio mental através do exercício.
– A companhia inglesa de teatro físico DV8 lança em 2004 o filme The Cost of Living, premiado em festivais do mundo inteiro. O filme utiliza bambolês como metáfora visual para o amor e a tensão sexual entre um casal de jovens.
– O World Hoop Day reúne e mapeia hoopers do mundo inteiro em um dia de eventos simultâneos, em 7.7.2007.